sábado, 26 de janeiro de 2013
Mineiras II - Casa do Baile - Niemeyer em BH
Segundo dia da visita a BH foi dedicado a conhecer de perto o Complexo Arquitetônico da Pampulha, a contribuição de Niemeyer a paisagem mineira.
A Pampulha é da década de 40 do século passado, portanto antes do Ibirapuera, para um paulistano ver a Pampulha é identificar sinais do que viria a ser nos anos 50 o Ibira.
O Iate Clube, Casa de JK, a Igreja de São Francisco, o Cassino e a Casa do Baile eram os objetos a serem devorados na minha expedição à Pampulha.
O Iate Clube, que hoje é sede do Tênis Clube de Minas, não é aberto à visitação pública, sua contemplação é realizada só de forma externa, observamos aquela embarcação de concreto na Lagoa da Pampulha.
A Casa JK em processo de restauro esta fechada, portanto para uma observação mais detalhada estão disponíveis a Igreja, o Cassino e a Casa do Baile.
A Igreja de São Francisco, obra de um comunista, lógico que seria motivo de polêmica, a Igreja não a reconhecia como um templo religioso e ficou quase 20 anos a deriva, com risco de demolição, até que passou a ser utilizada para cultos. Detalhes da Igreja de São Francisco me lembram o Edifício Copan.
O Cassino da Pampulha, com a proibição do jogo no Brasil, foi transformado no Museu de Arte da Pampulha, suas curvas sensuais combinavam com as suas atividades profanas da dança, do jogo e do convívio social da elite mineira.
Meu encanto foi a Casa do Baile, a obra que eu tinha menor informação prévia, construída para ser um restaurante dançante, é uma pequena ilha artificial dentro da lagoa da Pampula.
Uma pequena concha acústica para shows em meio ao paisagismo de Burle Marx.
Uma sinuosa marquise liga a Concha Acústica ao Restaurante.
Impossível não comparar a Marquise da Casa do Baile com a imensa Marquise do Ibirapuera.
O desejo de ser transportado no tempo, para em uma noite de lua cheia, dos anos 40, vendo o prateado da lua refletido nas águas da Lagoa da Pampulha e a apreciando um concerto na pequena concha acústica da Casa do Baile.
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