Entre as diversas características de SP que me deixam fascinado,uma se destaca:certos lugares insólitos que misturando gastronomia, boêmia e cultura entram para o universo mítico da cidade.Alguns exemplos: o bauru do Ponto Chic do Paiçandú, o sanduíche de pernil do Estadão, o churro da Mooca, o cannoli da Javari, a fugazza do Amigo Gianotti, etc.
A Sopa de cebola do Ceagesp também faz parte dessa categoria.A história da sopa de cebola remonta ao final dos anos 60 quando ela era servida no inverno, no antigo restaurante do Ceasa para os comerciantes e compradores que madrugavam na Vila Leopoldina. O sucesso superou esse público e espalhou-se pela cidade, tornado a sopa de cebola do ceasa um programa obrigatório para os amantes da noite paulistana.
Programa para ser feito com calma, tranquilidade, esperando sua mesa na fila e apreciando com vagar as iguárias, tudo bem no estilo slow food.
Nas madrugadas frias de SP também existe uma outra sopa tradicional: é a sopa da solidariedade. Não tem o requinte dos caldos e cremes dos restaurantes paulistanos, não possui o glamour underground da sopa do Ceagesp, mas alimenta e esquenta corações e estomagos da população de rua da cidade. Preparada e servida por ONGs, religiosos e outros grupos solidários que tentam minimizar o sofrimento de um dos grupos sociais mais excluídos da cidade.
Só a mentalidade insana e tacanha de alguém que " quer por fim na alegria da cidade" podia pensar nisso, foi ele: "Foi Cá, Sabe" -
Já vai tarde!!!!!
Vídeo caseiro muito estiloso que rola no youtube.
João como sempre seus textos são surpreendentes....muito bom camarada, muito bom mesmo.
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